quarta-feira, 8 de junho de 2011

Reflexões

Nas palavras de Bendassolli, nos aspectos da gestão, ele cita um paradoxo “o da Autonomia Versus dependência”. O destaque parte para um lado crescente da individualização da sociedade, com a necessidade de autonomia e impele os indivíduos a pensarem se como tal, com desejos, perspectivas e gostos destacados. O que se identifica é que ao mesmo tempo em que há uma diferenciação por parte do trabalho mais individual como forma de competição e desempenho, também há aspectos de participação em grupo por uma sintonia de cooperação. Mas mesmo assim, que predomina o grupo, o poder organizacional predomina sobre o individuo. O conceito que é trago sobre o predomínio organizacional sobre o individuo, é que o individuo que faz um curso de aperfeiçoamento, especialização, “fortalece com relação á empresa ou se, pelo contrário, está taticamente confirmando o poder dela”. Necessariamente, o poder é de uma alienação nas organizações, geralmente a constante busca por crescimento profissional na carreira é visando talvez melhor para a empresa, ou seja o que  “fizer é tratado a partir da linguagem da empresa”. No texto “O Grande deserto de homens”, o autor assinala, “ o sofrimento no trabalho, seja em forma de assédio, estresse, depressão e sofrimento psíquico se desenvolve  e a própria gestão da empresa deve ser questionada, pois é em razão da pressão coletiva que os indivíduos tende a agir defensivamente”. Assim há uma preocupação por parte da empresa? Em muitos casos, é provável que sim, em outros não! O que adianta perspectiva de crescimento profissional, mas se vem o adoecimento e nada é feito para rever essa situação.  O que deveria acontecer é que ao mesmo tempo de um crescimento promissor de nível econômico da empresa, deve-se pensar em um trabalho que proporciona bem estar ao trabalhador. “Trabalho não pode ser considerado unicamente sob o ângulo da produção e dos resultados, mas igualmente sob ângulos do sentido da atividade, da subjetividade, e da vivência, que são variáveis tão importantes quanto a produção e rentabilidade”. A proposta da gestão e cuidado é trazer a conscientização com base nesses paramentos, como algo a ser pensado por uma gestão que preocupa com o bem estar da pessoa e que a empresa não seja tão individualizada perante a sociedade. 
Débora Franco, Diego Silva, Elisabeth Rodrigues, Juliana Bretas, Kênya Aline e Vanessa Paes

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